DESIGN DE DESEMPENHO

Descrição completa do episódio

Sonhadores e fazedores, bem-vindos ao Podbrand, podcast sobre design, estratégia e inovação.

 

Sou Mauricio Medeiros, consultor em design estratégico, mentor e autor do livro Árvore da Marca, Simplificando o Branding.

 

Este ano especialmente significativo, pois celebramos os 99 anos do movimento Art Deco.

 

Um movimento que transformou a arquitetura e o design, incorporando a inovação e a elegância que ainda hoje inspiram nossa visão de beleza.

 

No episódio de hoje vamos explorar o fascinante mundo do coaching.

 

Uma prática que proporciona ferramentas para que indivíduos não apenas alcancem seus objetivos, mas também maximizem seu potencial.

 

Temos o prazer de receber hoje Ana Forte, especialista em coaching, nascida em Portugal e residente na Islândia.

 

Ana combina sua expertise com perspectiva única, ajudando seus clientes a navegar por complexidades tanto pessoais quanto profissionais com uma abordagem empática.

 

Ana, seja muito bem-vinda.

 

Gratidão, Mauricio.

 

Agradeço profundamente esta oportunidade de estarmos a abraçar o mundo.

 

Inclusive honro aqui os meus ancestrais, porque eu sou neta de brasileiro, e portanto, como já vivi em vários países, como profunda humildade e gratidão te acolho, porque acho absolutamente extraordinário o que estás aqui a fazer.

 

Não só o que tens feito a nível profissional, mas também nesta difusão incrível de criar uma comunidade cada vez mais consciente, logo mais capacitada e mais livre, e é extraordinário estar aqui neste seu universo.

 

Gratidão profunda.

 

Eu aqui agradeço, Ana, muito obrigado pelas suas palavras de consideração.

 

Realmente o Podbrand é um projeto voluntário que tem o objetivo de contribuir com a experiência que eu vivi neste momento da minha vida, buscando pessoas inteligentes e de alto impacto positivo para todas as pessoas, assim como você hoje, nossa especial convidada.

 

Muito obrigado.

 

Entrando no tema, o Coaching muitas vezes tem uma percepção um pouco confusa quanto à sua definição.

 

Em alguns casos se mistura o conceito de coaching com mentoria, que são processos diferentes, e em alguns momentos inclusive com terapia, que tem totalmente diferente abordagem e tem um outro objetivo inclusive, dentro do campo da psicologia propriamente dito.

 

Então, como você define o processo de coaching e quais são as principais diferenças entre essas abordagens?

 

Também de mentoria e terapia comparadas com o coaching.

 

Em primeiro lugar, muito obrigada por essa oportunidade, inclusivamente porque fez parte do meu processo.

 

Sempre foi claro para mim, porque eu sou muito focada nos protocolos, eu sempre fui uma pessoa que estudei muito, sei que as pessoas às vezes estranham porque é que eu tenho tantas expertise, porque para além do conhecimento tive que as colocar em prática e fui convidada pela vida, pelo universo, por aquilo que vocês acreditem, em vários países e em projetos completamente diferentes.

 

E por isso agradeço-vos desta oportunidade e vou tentar usar uma linguagem o mais clara e mais simples possível, porque nós vamos falar para milhões de pessoas e isto vai rodar o mundo, e é muito importante às vezes fazermos aqueles pequenos links.

 

Ora bem, realmente o coaching muitas vezes, até para o profissional, há uma tendência para se envolver no processo desafiador do seu coaching.

 

Ou seja, o coach é um orientador, é um treinador, como exatamente está consignada na raiz da sua palavra.

 

Ele tem um ser ali à frente, que já tem uma capacitação, que já está a desenvolver uma atividade, ou que já está em processo pessoal de alguma situação, ou a iniciar um relacionamento, ou a começar uma nova sinergia, e de repente percebe que tem ali um entrave, que o seu resultado não se manifesta até como ele visualiza, ou seja, como ele até sonhou.

 

Portanto, o coach é capacitado com um conjunto de ferramentas para apoiar aquele processo e aquele processo só.

 

E, Maurício, muitas vezes estamos a falar de situações muito simples.

 

Para quem conhece e gosta de futebol, por exemplo, há uns anos Portugal, por exemplo, foi campeão da Europa com um golo e com um jogador.

 

E ele só treinou aquilo durante anos e tinha várias âncoras, ou seja, para se reforçar.

 

O objetivo dele era marcar, tanto que depois nunca mais a carreira dele foi a mesma e até foi para outras equipas.

 

Deixou, mas era aquele momento.

 

Portanto, o coaching é um processo em que foca um resultado em um objetivo, que pode e deve ser contínuo, mas isso depois depende da ambição divina de cada pessoa, do projeto, do propósito de vida, da visão que tem.

 

Se aquela pessoa quiser continuar, por exemplo, eu posso me preparar só para este seu episódio e depois perceber que gostaria de fazer isto mais vezes.

 

Então, para eu me preparar para este episódio, eu vou ter que ter determinado tipo de ferramentas e técnicas que tu apoiaste muito bem e orientaste para dar uma segurança incrível.

 

É isto, é importante fazer isto, é importante aquilo.

 

Para quem não tem essa capacidade, poder chegar aqui e dar o seu melhor.

 

Isto não quer dizer que não haja interferências, mas é, no fundo, resultado ou resultados.

 

Portanto, o coach, o treinador, por assim dizer, não tem que ter a experiência em determinada tipo de área, como, por exemplo, o audiovisual ou, por exemplo, o futebol.

 

Ele vai é trabalhar com técnicas que tem para acelerar.

 

Por isso é que, em muitas empresas que eu dei formação, eu era considerada coach de alta performance.

 

Porquê?

 

As empresas, as multinacionais em que eu trabalho, querem um resultado imediato.

 

Ou seja, em que essa lei, o tempo de resposta seja muito curto.

 

Então, nós estamos a desenvolver, a trabalhar, a potenciar seres humanos que têm, apesar de uma expertise, estamos a falar de pessoas com uma alta rentabilidade, não deixam de ter vários cenários.

 

Mas o objetivo é, como é que nós chegamos de A a B, ou de A a Z, no menor tempo possível e com mais sucesso.

 

E claro, depois há várias técnicas.

 

E agradeço, vou só aqui, não sei se tenho essa oportunidade, de fazer aqui só uma pequena diferenciação com a minha teoria.

 

E com a terapia.

 

Porque o coach deve, na sua verdade, na sua credibilidade, se perceber que há ali algum desafio, algum desequilíbrio emocional, não lhe compete a ele acompanhar essa situação.

 

Como tu disseste muito bem, deve encaminhá-lo para uma psicoterapia, para um psicólogo, para um outro profissional, para um terapeuta, para poder trabalhar a causa emocional que vai bloquear aquele resultado, ok?

 

Ou seja, nós não vamos procurar a causa emocional como coach.

 

O terapeuta, que eu também sou terapeuta, ou seja, porque depois na minha vida percebi que tinha que ter outra visão, mas isso é a minha realidade.

 

Portanto, a pessoa pode ser só coach e só terapeuta.

 

Então, passa esse desafio para o terapeuta que vai apoiar o seu paciente.

 

Já tem uma outra dinâmica.

 

E na mentoria é completamente diferente.

 

Na mentoria já há uma transferência de conhecimento.

 

Um homem como tu, que é um expert nesta área, tem tudo para ensinar a mim ou a outra pessoa.

 

Vai haver uma transferência de conhecimento.

 

Dizendo, Ana já é diretivo.

 

Ana, é importante fazer isto e isto e isto, porque isto vai despertar esta emoção no cérebro, vai despertar aquilo ali, vai ter este impacto ali.

 

Ou seja, é uma transferência de conhecimento, de competências e capacitações.

 

Claro que é devido ao que é que me levou.

 

É exatamente às mentorias.

 

Só que em cada projeto eu apresento-me com uma destas dinâmicas.

 

E, portanto, é fundamental o profissional, seja qual a área que for, vigiar-se.

 

Para não saltar, porque hoje em dia inclusive a informação é tão difusa, não é, Maurício?

 

É difícil de trabalhar, até porque a nossa missão aqui é desenvolver-se.

 

A pessoa vai aprendendo e depois há uma urgência de passar todo aquele conhecimento para o outro.

 

Ora, o coach não.

 

O coach trabalha com aquele foco, aquele resultado e com aquela pessoa que está ali à frente.

 

Ele é que tem todas as respostas, inclusive no coaching é um processo mais silencioso.

 

É um processo de pergunta aberta para despertar e perceber qual é que é o caminho que não é uma autoestrada que ele está a fazer.

 

E como é que vê-lo do GPS que aquele ser tem, como é que se pode chegar mais longe.

 

Não sei se foi clara.

 

Foi claríssima, perfeito.

 

Claríssima.

 

É, tu foi muito clara e precisa.

 

O coaching é um processo que estimula, como tu falaste, aflora habilidades e potenciais habilidades no coach, que é o cliente.

 

E a psicologia trata de questões muito mais relacionadas ao aspecto psicológico e emocional, sobretudo ao passado.

 

Muitas vezes ele não entende.

 

É, pode haver a necessidade.

 

Muitas vezes ele não tem a noção.

 

Porque normalmente no coaching, o que é que acontece?

 

Nós temos aquele resultado e bloqueamos ali.

 

E depois há outro tipo de processo, que é quando nós já temos aquele resultado e pretendemos alcançar uma outra meta.

 

Portanto, nem tudo tem a ver com limitação, com a autolimitação.

 

Porque nós todos somos seres ilimitados.

 

Nós é que nos vamos comparando e então depois os resultados não são aquilo que nós queremos.

 

Portanto, é fundamental perceber qual é que é o objetivo.

 

E muitas vezes a pessoa diz, mas eu tenho tanto medo de fazer isso.

 

E é onde está o maior medo, é onde está o maior talento.

 

Por várias razões.

 

E aqui iríamos para várias áreas.

 

Ou seja, ou porque aconteceu na infância alguma situação, ou porque há ali, inclusivamente, depois podemos ir à parte mais biológica também, porque há um desequilíbrio e muitas vezes a pessoa está mais cansada, tem menos força anímica, porque há mesmo uma falta de vitaminas e de minerais e, portanto, a pessoa sente sem aquela capacidade de desenvolver.

 

Ou seja, acorda já desanimada para a vida.

 

Portanto, é tudo, nós somos um complexo.

 

E, portanto, é extraordinário perceber quando nós vemos.

 

Ah, fantástico.

 

É ali.

 

Eu tenho este medo e agora superei.

 

E depois trabalhamos numa outra dimensão.

 

Numa dimensão de acelerar, de potenciar ainda mais.

 

Portanto, se tem algum medo, muitas vezes, acredite que é nesse medo que reside o seu brilho.

 

Interessante.

 

Essa expressão.

 

Muito interessante.

 

Até como curiosidade para as pessoas que não têm proximidade com a matéria, a etimologia da palavra Kotila remonta a um termo húngaro, Koshi, referindo-se a uma carruagem da cidade de Koshi, que simboliza o transporte de pessoas de um estado atual para um estado desejado.

 

Daí a origem de coach, que como sinônimo poderíamos dizer que guia, instrutor, treinador.

 

Acho que tem um exército, um papel fundamental para as pessoas.

 

O coach, de uma forma mais focada no ambiente empresarial, se deu num segundo momento.

 

Parece que o coach começou na área dos esportes.

 

Com mais visibilidade.

 

Exatamente.

 

Existe um livro que trata muito bem do tema, inclusive com a metodologia, que é o The Inner Game.

 

Na verdade é The Inner Game Tennis.

 

É uma lufrência.

 

Exatamente.

 

E qual é a importância da formação e certificação para coaches na garantia de práticas eficazes do coaching?

 

Sabemos que tem algumas associações, inclusive internacionais da área, que promovem não só a certificação, mas adesão a um código de ética profissional.

 

O International Coach Federation, ICF, é um bom exemplo dessa qualificação, vamos dizer assim, autêntica de alguns profissionais.

 

Mas não exclusivamente.

 

Existem várias outras e acredito que na Europa deve ter alguma específica.

 

Poderia comentar um pouco sobre qualificação do coach?

 

Claro.

 

Nós também temos cá essa.

 

Como deve imaginar, Maurício, há muitos anos atrás, mesmo há 20, quando eu comecei, não havia mesmo todas as organizações internacionais que estavam a crescer, porque estavam a transferir toda aquela dinâmica americana, que era mais uma prática americana, depois foi desenvolvendo para o resto do mundo.

 

E o conceito e o contexto dos vários Estados americanos é completamente diferente do resto do mundo.

 

Portanto, teve que haver ali uma adaptação.

 

E depois há um desafio que tem a ver com a legislação.

 

Curiosamente, eu posso dar os exemplos, em Portugal tem-se tentado muito trazer a legislação e eu lembro-me que em 2010, já no Reino Unido, eu tinha que ter um seguro de responsabilidade civil, não só como terapeuta e como coach, apesar de ter que pagar cotas para poder exercer a atividade, ser admitida dentro da realidade inglesa, porque eu morava lá, como também dentro das instituições de coach ou terapêuticas ou outras em que eu fui agregando.

 

E eu considero que é fundamental, e já vamos à parte da formação, que é o tal sistema, é fundamental nós estarmos conectados, ligados, com as grandes famílias da área da nossa expertise.

 

Primeiro, para perceber o nosso momento de evolução, não é só de pertença, é o nosso momento e perceber e para irmos agregando cada vez mais conhecimento.

 

Não há outra forma, tem que haver sempre conhecimento, sempre uma atualização cada vez mais promenorizada, porque hoje em dia chegamos à nanotecnologia e, portanto, é fundamental perceber este nanoconceito em cada uma das áreas de vida.

 

Como essa certificação?

 

Eu sou pela certificação e, em todos os meus casos, muitas vezes dizem-me assim, ah, mas há pessoas que tiram o curso em três, cinco dias.

 

Pois é, nenhuma das minhas formações foi inferior a três anos diárias.

 

E porquê?

 

Primeiro, porque eu gosto muito de aprofundar os conhecimentos e este é apenas o meu exemplo.

 

Isto não quer dizer que eu não tenha já conhecimento anterior, mas eu gosto muito de fazer aquele caminho da mestria, que é adquirir esse conhecimento e testar, e testar, e testar em vários países, em várias áreas, em várias gerações, em várias raças, com diferentes comportamentos, desde o deserto ao interior da África, empresas multinacionais que trabalham com reação imediata, com ação e com resultado imediato.

 

E isto para dizer o quê?

 

A certificação é importante na medida que não é apenas pelo conceito ou porque se eu for certificada, por exemplo, se eu for certificada por várias entidades internacionais, eu tenho maior abertura.

 

Porque há uma coisa, Marius, o mercado vai selecionar.

 

O nível de consciência de cada cliente vai selecionar.

 

Agora, que é fundamental a formação, é.

 

Porquê?

 

Porque muitas vezes, e isto vou brincar aqui um bocadinho, porque em alguns países eles falam sobre isto, que é a Universidade de Google.

 

Como se diz, eu ainda sou do tempo que tinha que ir a várias bibliotecas para conseguir, tinha que haver a tal deslocação, o tal input físico para ir a várias bibliotecas, não só em Portugal, mas no Reino Unido e noutros países, para ir adquirir um livro.

 

E hoje, quando eu digo adquirir aquele conhecimento, ter aquele contacto físico.

 

Hoje em dia, nós temos o privilégio de ter tudo na nossa mão.

 

Inclusivamente, como falávamos há pouco, hoje em dia a Inteligência Artificial vai buscar o melhor do teu conteúdo, por exemplo, para te transformar no teu melhor avatar.

 

Ora, se a base do conteúdo não for correta, ou se não for atualizada, e por isso, vamos perceber, um livro que foi criado no contexto de há 500 anos atrás, ter uma visão, ou ter uma visão que aplica ao dia de hoje, mas foi concebido naquele momento.

 

Portanto, terá que haver uma adaptação.

 

E agora depende de quem o está a ler, não é?

 

Nós temos, como costumamos dizer, escalas na música, ou várias oitavas no conhecimento, depende da forma como está a ler.

 

Ora, se eu vou trabalhar, seja com a ferida humana, seja com a psico-humana, seja com a capacitação humana, não será fantástico nós adquirirmos o melhor conhecimento para saber lidar com os maiores desafios de todos, porque cada ser é um ser diferente, quando nós estamos em contacto ou numa situação online hoje em dia, ou no one-to-one fisicamente, não será extraordinário se tivermos adquirido essa expertise e tínhamos treinado muito para podermos ajudar da melhor forma aquele momento.

 

Não é outra pessoa, é ajudar-nos até a nós.

 

Quanto mais ferramentas eu tiver, e fala-se muito, como tu sabes, hoje em dia para ser feliz tem que ter liberdade financeira, liberdade financeira em várias áreas, com o income passivo.

 

Agora, liberdade financeira emocional não é extraordinário eu colocar-me numa posição, vamos utilizar aqui algumas palavras, alguns conceitos, ground zero, colocar-nos naquele espaço zero, perceber o que temos ali e que ferramentas é que podemos potenciar naquela pessoa, até porque eu convido todos os profissionais, em todas as áreas, a um pequeno exercício.

 

Todos os dias nós temos situações que dominamos completamente, mas ao mesmo tempo eu costumo dizer que a realidade é muito esotérica.

 

É o processo natural, tudo está a acontecer neste momento e de uma forma completamente veloz.

 

Eu lembro-me, há 50 anos atrás, do meu pai dizer que escrevia Nardoz, e no entanto ele com 14 anos estava na televisão.

 

Ora bem, e ele ficou fascinado com 14 anos ver o Homem na Lua, para quem acredita, claro, para quem não acredita.

 

Portanto, se nós temos na família como eu uma pessoa visionária, é extraordinário porque vai-nos abrindo, vai-nos permitindo colocar-nos numa zona diferente, não é numa zona de conforto ou desconforto, isso varia uma outra conversa, mas num espaço diferente que muitas vezes os outros que estão ao lado não estão a ver a mesma coisa e por isso é que causa muito sofrimento nas pessoas e um conjunto de emoções mal resolvidas porque eu estou a sentir, a perceber e a ver e a ter um objetivo que a maior parte dos outros não vê ou não entende.

 

Então não é extraordinário nós termos uma certificação, porque a questão é, isso é o ponto de partida, não é o ponto de chegada, Maurício.

 

Isso é o ponto de partida porque depois diariamente o que nós fazemos com esse conteúdo, com essa informação, é uma habilidade nossa, é uma responsabilidade nossa.

 

E então é só o início.

 

Por isso é extraordinário e eu também conheço quem não tem foco nessa certificação.

 

E eu vou dar um exemplo.

 

Eu tenho, até sou considerada em várias áreas e até em mais do que um país, a pessoa mais certificada em determinada área e isso é público.

 

Pergunta-me se eu tenho algum dos meus certificados, até o que eu tive de direito, que eu tirei um curso em direito, para além de outras pós-graduações e mestrados, se há algum desses certificados, alguma vez alguém que me conhece viu-a fixada na parede.

 

E não foi por falta de autoestima ou por outra coisa.

 

Porque é assim, primeiro que andei sempre a mudar a área de viajar e portanto, mas aquilo é um processo interno.

 

Agora, acho extraordinário quando nós chegamos a um determinado local e vemos uma parede repleta de certificados.

 

Perfeito.

 

Agora, não impede, por exemplo, no meu caso, ser reconhecido em várias áreas como a pessoa mais certificada.

 

Por exemplo, no fim de semana passado, estive num treinamento, que já fiz várias vezes, inclusive com o mentor daquela pessoa, num grupo que estavam 20 mil pessoas, localmente, fora as que estavam online.

 

Por quê?

 

Por várias razões.

 

Então, não é uma causa e feito, não é?

 

Eu vou ter aquele certificado para mostrar que sou alguém ou que o meu conhecimento está capacitado.

 

Até porque há pessoas que têm formações absolutamente extraordinárias, mas depois têm uma incapacidade de manifestar, de criar, não é?

 

Em várias áreas diferentes.

 

E muitas vezes os outros julgam o que é que está a acontecer ali.

 

Porquê que aquela pessoa formada aqui, formada ali, não consegue chegar ali?

 

E daí, por exemplo, a importância do coach para perceber o que é que está ali, não é?

 

Para a pessoa, conduzir a pessoa a identificar ali a situação, o que é que ela está ali a bloquear, ou se há ali uma outra situação qualquer.

 

Portanto, certificação, sim, sempre.

 

Agora, isso muitas vezes pode ser entendido como um pertencimento, ou seja, pertencer a uma família, como um reconhecimento social.

 

A outra questão é, nós precisamos de conhecimento até ao último sopro.

 

E o que é que fazemos com isso?

 

Porque muitas vezes temos, mas...

 

Olha, eu dou-te o exemplo de quando foi do Covid.

 

Eu, antes disso, senti que tinha que ir para a Islândia.

 

E, além de outras ferramentas que tenho, acabei a ter as coisas.

 

Mas como é que vais sozinha agora, outra vez, para a Islândia e vais começar do zero?

 

Foi maravilhoso, logo a seguir veio o Covid.

 

Ou seja, eu tive uma ilha, quatro vezes maior que Portugal, onde as pessoas são muito pragmáticas, onde comprei regras, onde passado três meses estava tudo aberto.

 

Nós só podíamos tirar a de baleia, ou a nada.

 

E a água é um pouquinho fria.

 

Só para quem fez rebar tem como eu.

 

Mas a questão é, foi ou não foi?

 

As pessoas dizem assim, mas tu sabias?

 

Isso daria uma outra conversa.

 

A questão é que nós, muitas vezes, pois somos guiados por determinado tipo de momento.

 

E depois, claro, que também temos que fazer escolhas se continuamos ou não.

 

Não é?

 

E como é que nós queremos?

 

E não é à toa, que estou num dos países que é outra vez considerado o terceiro país mais feliz do mundo, quando só tem três meses de verão e o resto é escuro.

 

E porquê que será?

 

Então é, se tu queres estar naquela frequência, então tens que dar o passo.

 

Muitas vezes é desafiador.

 

Pessoas podem pensar assim, é fácil começar, quem tem conhecimento, começa no Reino Unido, começa na Islândia, começa em Cabo Verde.

 

Nós temos que nos adaptar.

 

E uma das características que eu tenho é não perder a minha identidade, mas ser romana em Roma.

 

Ou seja, fui logo a aprender islandês, sei a cultura, sei como é que funciona.

 

Porquê?

 

Porque eu trabalho na Islândia, trabalhei sempre com islandês e também com multinacionais do mundo inteiro.

 

Até porque a Islândia é um rabo.

 

E, curiosamente, é isto que eu te estou a dizer.

 

Mas esta é a minha convicção, é a minha perceção que pode evoluir.

 

Porque a vida, o universo, o que tu quiseres, convida-me sempre a testar.

 

Ok?

 

Tudo aquilo que eu aprendi, eu sou testada.

 

E sou testada nesta dimensão.

 

Por isso é que depois acabo por ter uma expertise e passo à mentoria em várias áreas, desde o petróleo, aviação, turismo e outras coisas.

 

Porquê?

 

Porque sou testada, mas isso sou eu.

 

O importante é cada um perceber onde é que queres chegar.

 

E muitas vezes me perguntares, mas quando tu eras pequenina era aí que tu querias chegar?

 

Não.

 

Não.

 

Mas depois muitas vezes a vida tem planos para nós, não é?

 

E quando nós percebemos qual é que é o propósito de vida e a nossa missão em várias áreas, tudo acontece de uma forma completamente diferente.

 

Portanto, conhecimento, sempre.

 

Certificado, sim.

 

Mas depois, Maurício, como tu sabes, temos que ser nós a ter aquela autodisponibilidade para nos perceber como é que nós vamos lidar com aquela realidade agora.

 

E para mim isso é que é a liberdade.

 

Liberdade não é estar sozinha a andar a mudar de país ou estar só num sítio.

 

A autoliberdade é como é que eu lido com isto.

 

Sinto-me em paz interna, usando aqui umas palavras mais simples.

 

Sinto-me em paz interna.

 

Sinto que se eu partisse hoje, se eu transitasse hoje, se eu morresse hoje, eu tinha feito tudo aquilo que eu gostaria de fazer.

 

Não é o que eu tinha de fazer, é o que eu gostaria de fazer.

 

Quando me deito na minha almofada, é isso que acontece?

 

Porque quando se adentra, nós temos muitos desafios em nos escutar.

 

Porque vamos escutar coisas que normalmente não gostamos.

 

E é olhar aquilo e ir perceber, estudar mais um bocadinho.

 

Portanto, certificação sim, e depois perceber qual é que é o melhor método para nós.

 

Está sempre a evolução.

 

O que era há 10 anos atrás também não é agora.

 

Inclusive, como tu sabes tão bem como eu, hoje em dia já se fala na nova linguagem do PNL.

 

Já se fala no novo coaching, já se fala.

 

Porquê?

 

Porque tudo tem que ter uma evolução.

 

Nós temos que dar resposta àquilo que está a acontecer hoje.

 

E a resposta é a nossa própria resposta.

 

Como é que eu me enquadro nisto?

 

Como é que eu consigo, quando sou atropelado por tantos movimentos, não é?

 

Porque de repente agora já são, a inteligência artificial, já são funcionários, ok?

 

Já estão a atender em vários segmentos.

 

Como é que eu vou lidar com isto?

 

E no outro dia estávamos a falar inclusivemente sobre isso.

 

Porque é uma das dinâmicas que vem muito a mim, não é?

 

Segurança de empresários e pessoas e prestadores de serviço.

 

E estávamos a falar, e há um bocadinho falei contigo sobre isso.

 

Que é, muito bem, os conteúdos vão estar traduzidos em mais de uma centena de línguas.

 

Mas agora é o seguinte, imagina as áreas.

 

Tu és um especialista, por exemplo, entre outras áreas, em marketing digital.

 

Então, não será extraordinário se eu trabalhar com tradutores para que eles se conectem com esta nova realidade e possam corrigir?

 

Por exemplo, apoiar a corrigir os teus conteúdos de marketing digital?

 

Pareces o quê?

 

Pareces o melhor na tua área, em vez de ser só uma soma do melhor algoritmo daqueles conceitos e preconceitos que tu próprio disseste?

 

Então imagina, um próprio tradutor, em vez de ficar assustado com essa realidade, deixa-me ver, ok, eu sou especialista em quê?

 

Em desenvolvimento pessoal, na parte holística, em marketing digital, em política.

 

Então, se calhar, posso ir aprender um pouco mais sobre inteligência artificial e propor estes meus serviços, porque isto já é uma realidade.

 

Já nem sequer é o presente, já é o passado.

 

Por exemplo, é uma ressignificação desta própria realidade.

 

E no outro dia uma senhora ficou assim a olhar para mim, que eu estava numa formação, estava a dar a formação, e disse, ah, pois é, é que nós vemos sempre o novo como um obstáculo.

 

Ou, quando eu digo isso, a maior parte das pessoas.

 

Por isso é que nós temos de ter estes profissionais.

 

Não é assim, é inevitável.

 

Então, vamos aprender as regras desta nova linguagem.

 

Vamos aprender e perceber como é que eu me posso posicionar.

 

Até para um contato pessoal, não é?

 

Até imagina, a senhora diz, ah, mas eu não estou numa empresa.

 

Não, mas pode receber uma mensagem e pensar que é o seu pai, que é a sua mãe, ou pode pensar que é um colega de trabalho, ou pode pensar que é o seu gerente de banco e acontece uma fraude.

 

Imaginem como então nós podemos dar esta informação às pessoas e dar-lhes essa liberdade.

 

Por isso, eu acredito sempre, e vou continuar sempre a estudar, até ao último sopro que eu tenha, e depois vou tirar as minhas conclusões, claro, e vou procurando linhas, há várias linhas, não é?

 

E, portanto, há umas que vou desenvolvendo mais, há outras menos, depois há outras que retomo, com qualquer profissional na sua área.

 

Certamente o processo de atualização é constante.

 

Considerando essa dinâmica dos últimos anos, sobretudo com o advento da internet, da conexão digital, inclusive de atendimentos remotos, quais são as habilidades e aptidões que você considera fundamentais para que um coach possa desenvolver e garantir uma alta performance nas sessões para os seus clientes?

 

Exatamente.

 

Olha, eu acredito que depende de qual é que é o resultado que queres obter.

 

E posso te falar, vou te dar dois exemplos que eu experienciei.

 

Eu fui, por exemplo, e hoje é público, na BP, estava responsável pelo custom service de vários serviços da América Latina.

 

Estamos a falar de México, Trindade e Tobago, Brasil e outros, ok?

 

E o apoio estava na Índia e eu estava sediada em Inglaterra.

 

Ora bem, para eu ter uma resposta, certo?

 

Imagina, eu até tinha que ir ao outro lado do mundo.

 

Eu tinha que perceber qual é que era o mindset para conseguir ter resultados, para eu conseguir resolver os desafios que me eram colocados pelos clientes.

 

Então, se eu sou um operador, eu tenho que perceber o que é que me é pedido.

 

Se eu sou um responsável, eu tenho que perceber o que é que eu preciso.

 

Depende daquilo que tu necessitas.

 

A questão, para mim, é que normalmente nós ficamos confusos, especialmente quando somos atropelados pelas novas realidades.

 

Entendes?

 

Voltamos ao tal estado do medo, que é a tal incapacitação.

 

Acreditamos, há aqui uma sinapse, um movimento sináptico que diz não, não, não, não, isso aí está aí a dizer que tu não consegues fazer isso.

 

Porque se a pessoa pensa, eu não consigo aprender mais línguas, eu não consigo resolver isto, eu não consigo responder ou clicar em X segundos.

 

Portanto, a técnica depende daquilo que é, e é muito preciso.

 

Antes, há muitas práticas no coaching.

 

Mas a questão é que, pela minha perceção, e como tu sabes, eu trabalho com vários países diariamente, não só em um projeto que eu tenho, mas em vários projetos, eu tenho que atender o mindset, ou seja, a maneira de pensar a configuração do nosso computador de formas diferentes.

 

Pessoas que ainda podem estar posicionadas na mesma frequência, ou seja, têm o mesmo objetivo, trabalham na mesma situação, mas têm percursos pessoais e de vida diferentes e estão colocados em processos diferentes.

 

E vou dar um exemplo que não tem nada, para vocês talvez aperceberem melhor, senão para não tornar isto muito teórico, que não tem nada a ver com um resultado profissional.

 

Eu tenho um projeto em que convido pessoas para falar dos seus projetos e do seu impacto positivo e global, e essa é uma médica extraordinária, que começou a desenvolver também há muitos anos a visão integrativa e holística, mas trabalha em contexto hospitalar.

 

Ou seja, ela consegue trabalhar em contexto hospitalar com as duas.

 

Curiosamente é brasileira e curiosamente sabe onde é que está, em Israel.

 

E há uns meses atrás, naquele momento, eu preparo a conversa, tal e qual como o Marcelo faz, mas o Marcelo é muito mais detalhista.

 

Não estou aqui a comparar, mas estou a reconhecê-lo.

 

Eu preparo e ela não disse uma única palavra.

 

E eu disse, que maravilha, que sorriso maravilhoso, como é que está, tudo bem?

 

Ela disse, ó, só pode acontecer uma coisa, é que eu estou dentro de um bunker.

 

E, portanto, ainda há cinco minutos houve um bombardeamento e, portanto, pode ouvir aqui algum barulho.

 

Numa energia e numa disponibilidade total, numa situação em que eu não ia contribuir financeiramente de forma nenhuma.

 

Portanto, ela não estava sequer a vender os serviços dela, porque ela trabalha num hospital em Israel.

 

Portanto, nem é como às vezes eu tenho alguém que vem vender um livro ou vem explicar uma dinâmica para vender um serviço.

 

E eu achei aquilo isso, meu Deus.

 

Ou seja, eu vi-me e disse, então quer dizer que eu estou alinhada.

 

E uma pessoa que não transforma isso, eu disse, ai meu Deus, então aí como é que está?

 

Eu até fiquei gratidão.

 

Ela disse, ai, olha, foi muito curioso hoje.

 

Nós estamos muito bem protegidos, isso foi há uns tempos.

 

E, curiosamente, eu estava a ver que chegava atrasada, porque como houve um bombardeamento tivemos que ir para outros bunkers.

 

Ou seja, está tudo preparado, tivemos que ir para os bunkers.

 

E eu estava a ver que chegava aqui atrasada.

 

E era simplesmente uma conversa.

 

Portanto, vejam o grau de consciência, sintam o grau de consciência desta mulher.

 

E era extraordinário se todas as pessoas que nos tocam na alma, no corpo, que nos tocam nos serviços, que nos atendem em qualquer lado, ou então até mesmo um avatar, tivesse esta dinâmica.

 

Portanto, tudo o que esta senhora tocar e criar, eu acredito, pode tudo mudar, eu acredito que tem uma género completamente diferente.

 

Ou seja, nem um bombardeamento foi um obstáculo para vir.

 

Ai, estou isto, ai o desafio, ai aquilo, ai a internet.

 

Não.

 

Portanto, isto explica que, claro que, depois no final falámos sobre como é que ela podia, inclusivamente, potenciar um outro resultado.

 

E é absolutamente extraordinário, porque se repararem, muitas vezes, nós seres humanos conseguimos fazer as coisas mais desafiantes, mais extraordinárias.

 

E depois as situações, as ações mais simples, mais especificadas, são muito constrangedoras.

 

E, portanto, é maravilhoso, eu acho incrível, eu acho que é a magia da vida.

 

Porque a única missão que nós temos aqui, para além de experienciar o amor, é a emoção e é este desenvolvimento, não é?

 

É esta, nós conseguirmos superar-nos, mas cada vez de uma forma mais leve e mais maravilhosa.

 

E eu perguntei, e que é que não sai daí, porque está na guerra?

 

Tal e qual, como eu estava na Islândia completamente protegida durante o Covid, e tive de trabalhar a culpa interna de não ter apanhado a vida, de não estar a ver ninguém a transitar, preocupada com os meus amigos e com a minha família, que estava do outro lado do mundo.

 

Ela disse, a minha missão agora é aqui.

 

E enquanto eu me sentir segura e que consigo desenvolver a minha atividade para poder apoiar, muitas vezes nós estamos dentro dessa dinâmica extraordinária, mas envolvida num ambiente muito agressivo e desconfortável, enquanto eu sentir que é por aqui, muito bem.

 

Se não, até irei para Portugal ou para a Islândia ou para outro sítio.

 

Isto é preciso muita coragem, de irmos equilibrando a nossa consciência com as nossas fragilidades e perceber quando é que é o momento de se apegar, que é outra situação que o ser humano tem muitos desafios.

 

Há pessoas que já vêm muito treinadas, já vêm com esse chip, já vêm super treinadas, mas acreditem que é, para quem trabalha em muitos projetos e em muitas situações, não é questão de recomeçar.

 

É, agora tenho que me reorientar.

 

E depois, se for muito focada, se quiser estudar muito sobre aquela área, se quiser estar bem informada, se quiser estar naquela linha para atrair aquelas pessoas, porque como vocês sabem, a maior parte de vocês já é uma informação que é muito divulgada.

 

Se nós queremos manter-nos naquele nível de conhecimento ou nos sentir ampliados, temos de estar ao pé de pessoas que nos desafiam de uma forma positiva, que nos estimulam e, portanto, devemos estar rodeados por aquelas pessoas que não nos, de uma forma tóxica, que nos anulam, mas que também, de uma forma suave, quando eu digo suave é consciente, que nos...

 

E então, e agora?

 

Como é que faríamos isto?

 

E, portanto, é absolutamente extraordinário nós, neste momento, podermos nos posicionar.

 

Por isso, Maurício, voltando à questão, que andámos aqui a navegar, a questão é que eu gostaria de despertar as consciências das pessoas para perceber que um profissional tem que estar em constante evolução, para perceber exatamente se aquilo que está ali a acontecer é uma frequência de anulação ou de auto-proteção, porque tanto é capaz, tanto está, isto é uma coisa muito interessante, que eu dou este exemplo há muitos anos, quando aprendi, tem a mesma linha, está na mesma vibração, o violado e o violador.

 

E, portanto, nós temos que perceber exatamente em que pole é que estamos para saber lidar, para respeitar e depois poder aceitar aquela situação e, então, transcender e ressignificar.

 

Por isso, eu quero-te agradecer esta oportunidade de me deixares partilhar esta mensagem, que alguma palavra faça um link, porque nós precisamos mesmo, nós temos tanta capacitação técnica, tantas ferramentas hoje, que nos são dadas de forma gratuita, até porque o Martin Digital diz venha a aprender isto, venha a fazer isto, venha a fazer aquilo outro.

 

Mas a integração daquilo tudo, eu acredito que é o grande desafio neste momento.

 

E nós somos seres humanos e precisamos dessa integração cada vez de uma forma mais consciente e, por isso, eu convido sempre a essas atualizações, a fazer parte destas grandes comunidades, mesmo que a pessoa já tenha um projeto, não há competição nenhuma.

 

Eu convido-vos a conectarem-se com estes, com outras comunidades e tenham os mesmos objetivos e os mesmos focos para poder relembrar, reaprender, acalmar, suavizar, relembrar uma técnica, porque é extraordinário, pelo menos na minha visão.

 

Mas eu quero muito que as pessoas sejam felizes, ao menos isso, a fazer aquilo que tem um propósito de vida, mas isso sou eu.

 

É como tu mencionaste, o equilíbrio da nossa consciência.

 

Eu sou um entusiasta do conhecimento e adoro aprender.

 

Como é agradável te escutar e compreender toda essa dinâmica desse território de conhecimento que tu domina perfeitamente.

 

Isso me remonta à sua resposta anterior ao conceito do inner game, que eu mencionei antes, construído por Timothy Galloway.

 

E que ele traduziu no livro dele, The Inner Game of Tennis, que o método dele se baseia na premissa de que o principal obstáculo ao desempenho é a mente do próprio indivíduo.

 

Ele identifica dois eus, o self 1, que é crítico e dominado pelo ego, e o self 2, que é o eu verdadeiro e possui habilidades naturais.

 

E o principal objetivo do inner game, ou do coach, é minimizar as interferências causadas pelo self 1, o ego, a crítica pessoal, permitindo que o self 2 opere com a sua capacidade plena.

 

Que é um conceito para revolucionar não só no esporte, que foi o caso da autoria do livro dele, mas aplicando as técnicas para liberar o potencial humano sem as barreiras do juízo próprio.

 

É uma área, um território espetacular.

 

Fico fascinado com tudo isso.

 

Incrível, incrível.

 

Até porque, se nós formos muitas vezes à nossa infância, aquelas memórias em que não tínhamos registro nenhum, e não estamos a falar daquilo de, já não estamos a falar do relacionamento em que todos os ambientes que circulam isto não és capaz de fazer, ou não és bom nisto.

 

Aquelas brincadeiras de criança que nós tínhamos, e muitas pessoas não se lembram exatamente por esses bloqueios, aquelas brincadeiras que nós tínhamos, elas são uma referência.

 

Ou seja, mesmo que a pessoa não procure outras ferramentas e outras técnicas, o que é que eu gostaria?

 

Ou então, a dinâmica que eu há bocado dei, se eu transitasse agora, se eu morresse agora, o que é que eu gostaria de fazer?

 

Que legado.

 

Nós sabemos que daqui a uma semana, ou uma hora, isso, ninguém se lembra de nós.

 

E se um dia o senhor Google, de fechar isto tudo, ninguém se lembra.

 

Só se vão lembrar as pessoas que se cruzaram connosco, as conexões d'alva.

 

Portanto, o que é que era importante?

 

Essa coisa do reconhecimento, é fantástica.

 

Noutro dia, as pessoas estão a dizer, o Ronaldo, o Pelé, o Messi, estas gerações, mas daqui a uns anos ninguém sabe, porque não teve, não vibrou, não chorou, não...

 

Aquilo não teve aquela expressão biológica expansiva no corpo, então pessoas que são capazes de viver...

 

Então, o que eu gostaria mesmo?

 

Já nem é a minha pegada, já nem é o meu legado.

 

O meu legado é...

 

Como é que as pessoas se lembram de mim?

 

Por um sorriso, por uma pessoa disponível naquele momento.

 

Lembram-se, por exemplo, eu escuto falar e faz-me lembrar a Ana.

 

A Ana, a advogada, a Ana, treinadora naquele contexto empresarial que tem.

 

Mas depois há esta Ana, que eu quero-te agradecer o facto de tu me permitires isso, de trazer uma linguagem mais simples, mais acolhedora, para chegar àquelas pessoas, o despertar.

 

O colado técnico já vai existir e depende dos clientes que venham.

 

E eu quero-te agradecer, por isso eu adoro, eu adoro estudar e estar com mentores e aquele protocolo, e durante muitos anos não saía daquele protocolo rígido, porque não poderia introduzir para aquilo que funcionava.

 

Mas depois da vida eu vou dizer, então e agora, Ana, como é que isto funciona?

 

Então é extraordinário, por isso lembrem-se, quando eram muito crianças, ou se agora isto acabasse tudo, o que é que eu gostaria de fazer?

 

E façam!

 

E se mesmo assim precisarem de apoio, peçam apoio de qualidade.

 

E por isso é que é fundamental ter uma Ana, ou ter uma comunidade dessas, para a pessoa ser estimulada, para a pessoa ser alavancada, para a dopamina estar aí ativada.

 

E por isso lembrem-se que de 20 em 20 minutos, mesmo estando, mesmo quem está em depressão, há muitas vezes a base é uma desrogação biológica.

 

É importante perceber o que é que está ali a faltar.

 

O nosso corpo é uma máquina extraordinária.

 

E portanto ter uma matrix que se auto regenera.

 

Então de 20 em 20 minutos, vamos levantar, vamos mexer o corpo, vamos colocar uma música que nos estimule, atenção com as palavras, com os pensamentos, e vão ver como pequenos passos fazem a mudança, para depois pedirem apoio a um profissional.

 

Porque muitas vezes são as tais crenças.

 

Ah, eu não tenho dinheiro, eu não tenho capacidade, aquilo não tem agenda.

 

E se vocês se colocarem exatamente na vossa posição, que eu consigo, e visualizar que aquilo está a acontecer, vão ver que as tais milagres da vida, a magia da vida acontece, e vocês saltam da posição 600 para a primeira, e aparece aquela pessoa na vossa vida que vos vem dar uma oportunidade, só têm que estar preparados para essa oportunidade com toda a vossa verdade interna.

 

Não é mais do que isso, a verdade interna.

 

Porque nós só manifestamos fora aquilo que temos dentro.

 

Portanto, se tivermos a ver que essa verdade interna, nós vamos atrair pessoas extraordinárias com uma capacidade de perceber onde é que nós estamos e o nosso potencial.

 

Pelo menos eu acredito nisso.

 

Bem, de que maneira você mede o sucesso de um processo de coaching?

 

Quais são as métricas ou indicadores mais eficazes para medir o desempenho da performance dos seus clientes, dos coaches?

 

Maurício, gratidão infinita por me colocar nessa questão, por uma razão.

 

Mas temos que ver aqui dois contextos, e como eu tenho essa experiência, eu gostaria de partilhar convosco.

 

Há muitos métodos e muitas métricas, mas depende, se tu trabalhas individualmente, tu podes ir agregando várias técnicas e várias métricas.

 

E, inclusivamente, mediante aquilo que te vai acontecendo, porque como tu falaste muito bem no futebol, tem que ter uns resultados diferentes, porque preparam-se para determinado tipo de momentos e épocas, para datas específicas, por exemplo.

 

Enquanto que outras atividades serão diferentes.

 

Já vou retomar aqui a questão.

 

Depois, tens, inclusivamente, comunidades e organizações internacionais nesta área, como noutras áreas, em que têm métricas e diretivas específicas.

 

E, portanto, aí, isso depende do contexto de cada organização onde tu estás.

 

E é muito curioso, e vou aqui falar de uma situação que aconteceu, porque como já estou há muitos anos nisto, já tinha verificado isso em 2010, no Reino Unido, numa outra formação em coach, que é o seguinte.

 

Percebeu-se?

 

Estas organizações internacionais tinham a tal comunidade, empoderava mais ainda e dava resultados extraordinários, porque conseguiam, os coachs estavam mais apoiados, porque era uma profissão muito nova, não é?

 

Em que as pessoas aprendiam as técnicas e as métricas e, muitas vezes, de repente, o resultado não era aquilo que se verificava.

 

Ou seja, em nove sessões ou em seis sessões, aquela pessoa A chegava, mas a B não conseguia concretizar o seu resultado.

 

E isto trazia o quê?

 

Trazia muita insatisfação para o profissional e gostava a ser que não tinha aquela expertise que já tinha, por exemplo, nos Estados Unidos, já nos últimos 30 anos, em várias áreas, resultados, com o Martin muito associado, a divulgação de vários resultados.

 

E o que é que acontece?

 

Na Europa e, por exemplo, em África e outros, o que é que acontecia?

 

Os próprios coachs tinham desafios em partilhar as suas conquistas.

 

Ou seja, nem sequer diziam que estavam a ser apoiados por um coach, porque isso tinha uma programação de incapacidade, repara tu.

 

Então, tínhamos os coachs com métricas super estudadas, tudo testado, ia trabalhar individualmente ou num processo e depois tinhas os coachs que realmente tinham o tal desafio em partilhar o sucesso.

 

Ora, se tu não partilhas, a pessoa só consegue perceber se até ali, e pode não ser público, tu não conseguias alcançar aquela ação.

 

Então, eu fujo muitas vezes essa questão da métrica por esta experiência que eu tenho, porque eu sou pessoal, eu continuo a ser individual, apesar de colaborar com muitas e ser certificada e agregada com muitas instituições, mas não quero de forma nenhuma, quando eu digo não quero, eu acredito que, e portanto não me integrei, porque algumas ficam ali e não saem daquelas métricas, daquelas medições, por assim dizer, e daquelas práticas que tem que ser mesmo aquelas nove sessões e voltar novamente a trabalhar, e tem que ser durante 12 meses e alguns não.

 

Acreditem que depende também da autodisponibilidade e do estado, portanto, do estado em que tu chegas a esse processo.

 

Não depende só da capacitação, das competências, de todas as ferramentas, e como vocês hoje podem perceber, os coachs vão trabalhar e aprender várias técnicas, estão sempre a aprender várias técnicas, conseguindo perceber como é que podem chegar e aplicar melhor aquela métrica, porque toda a métrica diz, não, o objetivo, o Maurício pode dizer assim, ai Ana, eu tenho este desafio e tenho este evento, vou receber um Oscar na próxima, estamos em Maio, não é?

 

Vamos receber um Oscar, daqui a um ano eu estou a receber um Oscar em Los Angeles, e gostaria muito de fazer, para além da apresentação, uma dancinha, estou aqui a inventar, eu nem sei se o Maurício gosta de dançar, e quando for receber o meu Oscar, eu não sei dançar, não gosto de dançar, e quando estou, mas acho que é a dinâmica mais importante, e quando estou ao pé daquelas pessoas todas, vou ter que fazer uma coisa que não é anímica, como é que eu faço?

 

Então, nós temos que perceber se é realmente importante a dancinha ou se a questão é estar em frente às pessoas, mas a questão é, ele vai receber um Oscar, ele não sabe, porque ele agora está a criar uma dinâmica que vai ser presenteada, portanto, pode ser um objetivo que não está concretizado, e a pessoa tem um ano para trabalhar aquilo, ok?

 

Tem um ano até o trabalho do Maurício ser reconhecido, mas ele já está a preparar para chegar ali e receber o Oscar, e mais do que isso, já está a preparar para fazer o trabalho com aquela capacitação para que seja nomeado e receber o Oscar, mas ele já se visualizou.

 

Agora, o Maurício também pode ter um evento e uma situação para a próxima semana.

 

Como é que nós fazemos?

 

Como coach, vamos dizer que não, porque são nove sessões, vamos dizer que não, como é que vamos lidar com aquilo?

 

Isto é uma questão que eu coloco aqui.

 

Coach, como é que é?

 

Se você tem aquele protocolo, tem aquelas sessões que estão nominadas, cada sessão é nominada para uma área que nós temos que trabalhar, tem perguntas abertas, perguntas fechadas, mas como é que acontece?

 

A pessoa pode dizer, ah, mas para a semana não vai dar.

 

Será que é essa a nossa resposta só como coach?

 

Porque eu tenho aqui um conjunto de sessões e que têm nominações e têm técnicas e exercícios, porque há exercícios, há exercícios para serem feitos, há reprogramações mentais para serem feitas.

 

Então, como é que nós lidamos com estes tempos dos próprios clientes?

 

Então, o próprio coach terá que fazer as suas próprias métricas para conseguir chegar ao pé do seu coach e dizer o que é que está a acontecer ali naquele momento e qual é que é o objetivo.

 

Eu não posso dizer que é na Margarida Forte, ou não posso não, não devo dizer, que vai conseguir isto ali e ali.

 

A pessoa já conseguiu.

 

Porque se a pessoa vem cá connosco para dizer eu gostaria de manifestar isto, eu digo então, digo de uma forma diferente, eu manifesto isto, isto já é uma realidade na minha vida.

 

Portanto, se a pessoa já identificou no coaching aquilo que pretende, escrever um livro, lançar um livro, ainda não consegui, não consigo lidar com a página branca de papel ou com o ecrã branco do computador, ou até já tentei fazer com a inteligência artificial, mas depois aquilo não sinto o sangue a correr.

 

Imaginem, seja qual for a situação, como é que se alguma vírgula sair fora dos exercícios e daquela dinâmica, como é que nós vamos lidar?

 

Portanto, há sempre uma adaptação.

 

Então, eu não gostaria de ficar rotulada porque há métricas tão internacionalmente definidas, mas não gostaria porque o meu objetivo aqui, Maurício, eu senti isto antes de estarmos aqui os dois, o meu objetivo é abrir a consciência.

 

Abrir o quê?

 

Querem, está completamente definido.

 

Se há uma coisa que está definida no coaching são as práticas, os exercícios e as métricas.

 

No resto das atividades é que são mais desafiantes.

 

E, portanto, eu só vos convido a perceberem quem estão à frente e como é que podem lidar com isso.

 

É que vocês vão gerir o vosso próprio processo naquela situação.

 

Talhá não respondi o que tu querias, mas eu acho que isto, na minha perspectiva e na minha experiência, é fundamental porque tem trazido muita frustração para o coach e para o coachee, muitas vezes porque eu ainda não consegui, eu ainda não fiz, eu ainda não manifestei.

 

Está tudo certo.

 

Há um momento.

 

O momento é extraordinário.

 

Quando a tua preparação se manifesta sempre a repetir, a repetir, a repetir e depois essa manifestação, essa preparação vai encontrar uma oportunidade.

 

Ah, mas eu queria que fosse há 10 anos atrás.

 

Mas é daqui a 50 anos.

 

Mas se tu continuares naquela preparação, ela é a tal chamada sorte.

 

A preparação encontra oportunidade e então aí nós temos aquele momento, aquele mendahá, que é maravilhoso.

 

E nós merecemos sentir isso.

 

É só para contextualizar para as pessoas porque que a palavra performance está tão atrelada ao coachee e não é incomum que se fale em coaching de alta performance.

 

A palavra performance, ela deriva do latim performare, que é composto pelo prefixo per- e pelo verbo formare.

 

Formare significando formar ou criar.

 

E nesse contexto, o prefixo per- ele sempre significa uma intensificação de sentido do verbo.

 

Por exemplo, doar, perdoar.

 

Seguir, perseguir.

 

Formar, performar.

 

E daí o contexto do per- significa o sentido de formar do verbo.

 

Formar indicando a ideia de completude ou de realização até o fim.

 

Assim, a performance transmite a noção de completamente ou levar a cabo de maneira completa e eficiente aquilo que se objetivou.

 

E é onde o coach efetivamente vai trabalhar.

 

A partir de premissas claras, definidas, objetivos específicos, mensuráveis.

 

E aí, a partir disso, trabalhar a performance do coach o performare, a amplificação, a intensificação da forma que se está a buscar.

 

Qual é a duração típica de um processo de coaching e com que frequência as sessões devem ocorrer para maximizar os resultados?

 

Quero te agradecer mais uma vez essa questão e vou-te dar mais um exemplo para aqueles coaches que estão nos a escutar ou aquelas pessoas que querem ser coaches ou aqueles que procuram até um serviço de coaching.

 

Porquê?

 

Eu vou-te dar um exemplo.

 

Eu já fiz vários trabalhos de coaches de alta performance e quando se fala em alta performance, como tu disseste e muito bem, tem a ver com resultados imediatos.

 

Um deles, por exemplo, foi numa formação embiliária.

 

E as pessoas podem pensar assim, então o objetivo era vender casas.

 

Isto já foi há uns anos.

 

Não, o objetivo não era vender casas.

 

O objetivo era, inclusivamente, não só a captação de clientes, mas a manutenção desses clientes, mesmo depois quando eles já tinham feito contratos.

 

Então, a formação, havia um coaching que era mensal com encontros, ou seja, para ir alertando e com treinamento de práticas, mas havia uma ação intensíssima de todos, durante cinco dias, todos os dias fazermos exercícios.

 

E é muito curioso que ao fim do segundo dia, 90% já tinha aquela prática, porque há pessoas que são mais sinestésicas e outras não, mas temos que fazer.

 

E como eles estavam em contexto de formação, de sala, de sentados, eu disse à empresa, isto, com o perfil que tem aqui, temos que dar aqui uma volta.

 

E, curiosamente, fizemos uma prática que, supostamente, é para fazer em contexto de sala, e fomos fazer uma prática vivencial.

 

O resultado, no terceiro dia, foi completamente o oposto.

 

Porquê?

 

Porque o ser humano tem que fazer, não é?

 

E uma coisa é fazer em contexto de sala, mas quando falamos de imobiliários, eles andam de um lado para o outro.

 

Ok?

 

Então, nós muitas vezes, quando apresentamos o nosso protocolo para uma empresa ou para uma pessoa individual sobre o seu processo, o resultado que ela pretende, temos que ter a capacidade de perceber, primeiro, alguns chamam diagnóstico, depende, temos que perceber o que é que está ali, quais são os objetivos, qual é que é o timing que a pessoa tem, porque, e ter a coragem de adaptar as suas dinâmicas ao que está a ser pedido.

 

Porque, como eu digo, high performance nós temos um dia, dois dias, três dias, e muitas vezes são situações específicas.

 

Vou-vos dar um outro exemplo, um outro exemplo de paragem numa empresa que está pelo mundo inteiro, que trabalha só com engenheiros de alta performance, que trabalham com tecnologia, e que tinham que parar para ter uma alta performance do cérebro.

 

É lógico, mesmo pop-ups com e-mails para eles respirarem, para eles meditarem, não ia funcionar, teve que ir um coach.

 

Ou seja, houve uma paragem, houve uma dinâmica, mas mesmo assim tinham pessoas da Coreia, do Japão, dos Estados Unidos, do Brasil, de vários, que têm uma dinâmica diferente, apesar de trabalharem com alta performance.

 

Ou seja, pessoas que já têm métricas no seu trabalho, paragens programadas, têm alterações das cores, há uma alimentação, há um ambiente completamente diferente em que as pessoas é como se estivessem dentro de um jogo, não é?

 

Como se trabalhassem dentro de um jogo, estão presentes todas as marcas que eles gostam, todas as coisas que eles gostam, portanto, eles são os maiores clientes daquele produto.

 

E agora, como coach, como é que você vai resolver se esta empresa já está nesse nível, ok?

 

Será que são as nove sessões, ou as seis sessões e com isso?

 

Portanto, nós temos que, eu volto outra vez, personalizar.

 

Mas esta é a minha orientação.

 

Ana Margarida Forte, uma coisa é, pode apresentar a dinâmica que está institucionalizada, mas depois, quando temos clientes completamente diferentes, a questão é, está seguro do resultado da métrica que vai funcionar?

 

Está segura da técnica que vai usar?

 

Você sabe quem é que está lá à frente?

 

Então, é importante perceber quem está lá à frente.

 

Porque se nós temos uma empresa deste nível, em que já faz isto, em que já estuda, trabalha à mente, para ter uma performance ainda mais elevada, o que é que você vai acrescentar?

 

Qual é que é o seu serviço?

 

Por exemplo, no meu caso, é eles saberem que eu, como se diz na prática, delivery.

 

Que eu acrescento sempre mais serviço.

 

Porque é que a minha performance vai acrescentar?

 

Porque todos eles, todos os coaches, ou em todos os médicos, todos os professores, têm uma técnica e uma ferramenta que já está estudada.

 

Então, qual é que é a sua mais-valia?

 

A sua extra-mile?

 

O que é que vai fazer de uma alteração, se ainda por cima já é uma empresa consciente que já sabe como é que tem que trabalhar?

 

Outro caso, Covid.

 

Fantástico.

 

Tudo que trabalha com tecnologias, são pessoas mais caladas, mais reservadas, adorariam estar em casa a trabalhar.

 

Home office, maravilhoso.

 

Começou-se a perceber qual é que era o impacto físico, emocional, porque passam o dia todo e ainda trabalham mais, porque estão mais horas sentadas.

 

Como é que nós vamos trabalhar isso?

 

As empresas também já sabem como é que fazem.

 

Então, como é que nós ainda vamos buscar mais resultados?

 

Qual é que é a dinâmica?

 

O que é que é preciso fazer?

 

Portanto, o que eu posso partilhar é, sim, há sessões, pode demorar um ano, pode demorar dois anos, mas isso as empresas têm um acompanhamento, ou seja, têm um programa de todos, em que é sempre trabalhar todos os anos de forma diferente e de acordo com a evolução.

 

Tal e qual como a pessoa.

 

A pessoa pode estar vários anos, não numa dependência emocional, mas numa alta performance, num aceleramento daquilo que já são as suas competências e os seus talentos.

 

Portanto, depende da sua escolha.

 

Se realmente quiser, eu no próximo mês quero ficar.

 

Não funciona assim tão facilmente, porque nós temos que programar, ou seja, pelo menos durante 21 dias, o nosso cérebro está provado que os 21 dias às vezes já não chegam, têm que ser os 90 e mesmo assim, temos que programar numa rotina exatamente matemática, para que a célula se possa regenerar, para que o hábito possa estar enraizado.

 

E para umas pessoas basta uma hora, para outras precisam de 90 dias.

 

Portanto, Maurício, eu continuo a dizer, nós podemos fazer 9 sessões e depois fazer ciclos, e fazer sessões de uma hora, mas isso é o que já está programado, é aquilo que já está definido.

 

Eu acredito que resultados geram resultados.

 

Uma ação gera ação.

 

E, portanto, o meu método é um pouquinho diferente, da maior parte, apesar de estar certificado e comprovado, mas a questão é, eu estou no mundo, eu consegui viver em vários países comigo.

 

Portanto, aquilo que eu consigo fazer, os outros também conseguem fazer.

 

Quando eu digo isso, não é ir e morar para vários países, não mudar de casa nunca, nunca fazer determinado tipo de coisa, é que cada um consegue auto-superar-se.

 

Agora, eu preciso perceber o ritmo, o tempo, e, portanto, eu acredito no potencial divino, eu acredito na capacitação, eu acredito nos sinais de neurociência, em todas as técnicas de programação, eu acredito que cada um tem, mesmo que não tenha conhecimento nenhum, eu consigo perceber qual é que é o potencial que lá está, não só pela experiência que tenho, mas quando a pessoa me chega.

 

E se a pessoa me chega com um pedido de 1 a 10, eu digo-lhe, então, qual é a sua disponibilidade para fazer isso?

 

É só 1.

 

Fantástico.

 

Então, vamos trabalhar isto só no nível 1, que é extraordinário, que é o nível 10 para ela.

 

Mas eu percebo depois, na segunda sessão, e agora imagino, Maurício, e se ela de repente me diz, Ana, eu quero interromper, mas não é que consigo, eu vou interromper, eu vou parar, porque eu não consigo mais.

 

Como é que você faz?

 

Mas você tem que ir até às 9 sessões, eu tenho que fazer isto.

 

Como é que você vai apoiar aquele processo naquela pessoa?

 

Então, o meu processo não é frustração, o meu processo é outro, é ativar, ativar, ativar, ativar, ativar, e cada vez mais.

 

Portanto, eu tenho um processo muito detalhista, muito personalizado para cada uma das pessoas, e posso dizer que há pessoas que em dois, três meses conseguiram se auto-superar, ok?

 

Por isso é que eu fui aprender outras técnicas e fui trabalhar outras situações, porque depois também é importante, como que nós não passamos a conhecimento, ok?

 

Nós ali estamos só, o foco é só, por exemplo, o X. X, o que é que tu tens dentro de ti?

 

X, quais são os teus talentos, as tuas capacitações?

 

Já aconteceu?

 

O exercício está feito?

 

Isto?

 

E eu gosto de procurar mais ainda.

 

E, portanto, e por isso é que tenho tido clientes de várias áreas, porque eu acredito mesmo que nós temos um potencial incrível, e, portanto, a ciência já estudou, agora já se diz que não é 95% que é 90%, quer dizer, nós não usamos o cérebro, nem sequer o cérebro, nem a nossa capacidade metafísica, de uma forma nem sequer ínfima, e, portanto, eu acredito nisso.

 

Por isso, o que eu posso dizer é, se a pessoa vem programada para estar, eu vou tirar um ano sabático para trabalhar, e todas as semanas vou fazer uma sessão de coaching para conseguir isto, fantástico.

 

A pessoa é que deve medir, e depois o coach deve perceber, olha, muito bem, então o nosso acordo é este, deve ser negociado, respeitando a outra parte.

 

Olha, o programa é este, nós trabalhamos isto nesta primeira sessão, isto na segunda, e acredito, Maurício, eu não acredito nestas sessões, por exemplo, pessoais, one-to-one, em que a pessoa está ali disposta a fazer todos os dias.

 

Há um tempo de integração biológico-neural que nós precisamos, e, portanto, menos do que uma vez por semana, só se for um caso muito específico para uma situação.

 

Temos que preparar este atleta que tem uma lesão, temos que preparar ele para a apresentação do mestrado, temos que preparar, e é para a próxima semana, vamos deixar a pessoa, ou vamos prepará-la?

 

Claro que o processo não vai ser tão suave, mas é que tem que estar atento, perceber o que é que nós temos à frente.

 

É, é um processo dinâmico, e para cada pessoa, de acordo com as suas pretensões, seus objetivos, então é muito personificado, cada caso é um caso.

 

Muito bem, nós iniciamos agora o Pinga Fogo.

 

São três perguntas rápidas que eu faço a todos os convidados.

 

Quais são as virtudes do empreendedor de sucesso?

 

Maurício, eu acredito na autoverdade, acredito na autocapacitação e acredito na resiliência, e isso é a minha teoria.

 

Acredito nessas três virtudes, porque nós acabamos por conseguir medir-nos, e saber então se nos medirmos o que é que precisamos, e depois acredito na resiliência, e a resiliência é aquilo que ao fim de um ano, ao fim de dois, ao fim de vinte, ao fim de trinta, não importa o resultado, é tu continuares a fazer, continuares a fazer, e quanto mais nós treinamos, quanto mais praticamos e vamos novamente ao desporto, tu vais ser excelente naquilo que tu estás a fazer.

 

Portanto, eu acredito nessas três dinâmicas.

 

Podia dar mais, mas pelo menos essas.

 

Eu acredito piamente nisso.

 

O que diferencia os sonhadores dos fazedores?

 

Olha, todos, na minha perspetiva, e agradeço-te isso, todos os fazedores têm que ser sonhadores, mas nem todos os sonhadores são fazedores, e por isso eu percebi que eu era muito sonhadora, mas aprendi a ser muito fazedora, já trazia isso comigo, mas depois é uma dinâmica muito interessante que eu convido toda a gente, mesmo que faça muito, que manifeste muito, chega uma altura que diz assim, como é que eu agora vou sonhar mais ainda se eu já tenho tudo, se eu já ultrapassei tudo?

 

Então, aí o sonho começa a gerar uma outra dinâmica, ao invés de ter uma coisa suave, inalcançável, antigila, que promove um mental, como é que nós agora conseguimos se eu já sonhei tudo?

 

Então, quando somos mais crescidos, já temos alguma experiência, como é que eu vou sonhar outra vez, Maurício?

 

Aí é que é a dinâmica.

 

Mas, portanto, se der desafio, já não é sonho, o sonho é doce, é alegre, mesmo que seja inalcançável naquela primeira fase, é extraordinário, é importante sonharmos todos os dias e acordados.

 

E a última, o que é design?

 

Olha, design, para além de uma técnica maravilhosa, que é o design humano, design, para mim, é uma bênção divina, é extraordinário perceber que recebemos essas ferramentas em todas as áreas para conseguir criar a magia, olha a magia da cor, a magia deste teu programa, porque nós temos que ter estruturas, temos que desenhar caminhos, temos que desenhar relações, temos que desenhar comunicação, temos que desenhar palavra.

 

Eu ficava fascinada, sabes?

 

Pela escrita, pelos livros antigos, como é que aqueles monjos, por exemplo, lembro-me perfeitamente de ter vivido intensamente o nome da Rosa Guilherme, eu era uma adolescente, e imaginar, na época dos livros, como é que eles a caligrafiam a desenhada.

 

O design é uma manifestação divina, é uma manifestação do teu auto-poder, da tua marca única, da tua impressão especial, que é apenas tua.

 

Eu acho que é maravilhoso.

 

Uma vida sem design não faz sentido.

 

Claro que o design muitas vezes é tido como uma forma de venda, mas nós todos nos vendemos nos relacionamentos, há uma troca, a venda é uma troca, é uma sinergia, é uma troca de amor, é uma troca de identidade, é uma troca de conexão, mas por isso, sem o design, a vida não tinha tanto sabor.

 

Bem, nós entramos agora numa das nossas sessões mais pesquisadas em nosso site, que é a indicação de leituras.

 

Quais livros impactaram a tua trajetória, que tu possas indicar para a gente?

 

Olha, Maurício, agradeço-te muito teres-me dito isso e teres-me convidado para falar sobre isso, porque eu tinha aqui uma lista, podíamos estar aqui duas horas a falar sobre livros.

 

Eu desde muito pequenina, como era muito tímida, eu nasci numa casa que tinha paredes cheias de livros.

 

O meu pai sempre me fez acreditar, e como era muito tímida, o livro era o meu universo, e era o meu melhor amigo.

 

Eu conseguia ler livros, e ter o mesmo livro, para além de outras coleções, em que via sempre histórias diferentes.

 

Eu conseguia sentir aquilo de formas diferentes.

 

Portanto, eu acho absolutamente extraordinário, o livro.

 

E é uma das coisas que me têm pedido para escrever há muitos anos, inclusivamente já mudaram de editora e continuam-me a pedir.

 

Já colaborei em vários livros, mas para chegar aí, eu sempre li tudo, todos os ismos, tudo.

 

Eu, em miúdo, lembro-me de uma vez ter visto um livro sobre meditação transcedental, eu tinha pais seis anos e fui ler.

 

E eu achava aquilo a magia, porque era o que eu sentia, filosofia.

 

As pessoas que estavam na escola, que estavam em filosofia, eu adorava perceber o pensamento de cada um, como é que eles construíam aquele pensamento.

 

Portanto, é muito desafiador para mim, depois, sobre metafísica, sobre quântica, sobre neurociência, sobre design, sobre comunicação, sobre tudo, porque eu sou uma devoradora de livros, eu adoro estudar, portanto, preciso desse universo.

 

Gosto muito de ler no tablet, mas adoro o papel.

 

Portanto, acredito que ainda sou daquelas que preciso ter aquela relação humana com o livro, acho extraordinário estar ali em pé de orelha com aquela autor.

 

E palavra é uma arma, como pode ser uma bênção.

 

Então, eu sempre tive essa noção e ajudou-me a pensar.

 

E, em todos os momentos, para mim, e convido todas as pessoas que, quando estiverem mais felizes ou mais tristes, que leiam um livro, que escrevam até hoje para um dia ser um livro, uma mensagem para o outro.

 

Como deves imaginar, eu tenho muitos livros, tenho duas áreas.

 

Tenho uma área que a pessoa diz, ah, mas qual é o prazer?

 

O prazer é livros técnicos, e livros técnicos, desde o coaching, das mentorias, ou seja, de desenvolvimento humano, todos os livros relacionados com a ciência, com a física.

 

E, portanto, tenho aqui, tudo me deu prazer, sobre a linguagem do corpo.

 

Um bocadinho estava-me a lembrar de vários livros, por exemplo, no Brasil, a Cristina Cairo é muito conhecida pela linguagem do corpo, Linguagem do Corpo Cristina Cairo, mas eu já, em 2010, todas as minhas consultas tinham, já antes disso.

 

Quando eu dizia 2010, não.

 

Quando eu comecei a pensar, não, não, afinal eu em 96, 95, a Luís Borrou já era, para além das feridas da alma, eu já lia a Linguagem do Corpo.

 

Porquê?

 

Porque quando tive perdas familiares, em que tinham acesso às práticas mais avançadas de vários países e as pessoas se perderam na mesma, eu comecei a perceber, nem por trás de uma doença, havia uma emoção.

 

E, portanto, desde os meus sete anos que eu tinha a noção, inclusive eu tive um, o meu avô paterno partiu no meu dia de anos, imagino, no dia em que eu celebro, é porque eu percebi, mas como é que eu sou tão especial, ou como é que ele ficou conectado, e eles têm todas as situações diferentes, e de repente, 40 anos só tenho uma.

 

Então, eu tive que estudar muito bem a psico-humana, a mente humana, como é que era a programação, as emoções, estudar, inclusive eu tenho o privilégio de ser convidada para muitos congressos de medicina integrativa, porque realmente não sou médica, dizem que sou médica da alma, não sou médica, mas preciso de estudar e preciso de transferir esta palavra.

 

Portanto, eu ia recomendar, nós todos, como seres que estamos aqui, e como coaches, não para transferir para a sua prática, mas para si, para conseguir perceber o que é que há de estar ali por trás, naquela linguagem humana.

 

Por exemplo, eu hoje estou a fazer, propositivamente, vários gestos, até para ser analisada.

 

Normalmente, quem me conhece sabe que eu não falo com as mãos, mas hoje estou a fazê-lo.

 

A postura, a linguagem humana do corpo, vai transferir uma mensagem subliminar.

 

Aliás, técnicas para perceber nas fotografias ou nos relacionamentos, para aferir exatamente como é que as coisas estão.

 

Então, Cristina, cara, linguagem do corpo, a Lisa, eu vou, por exemplo, há bocadinho estava a falar com o Maurício sobre isso.

 

Eu fiz formação com o Tony Robbins e vou a muitos eventos, realmente este fim de semana estive conectada com o evento em Espanha e tinha 20 mil pessoas só presenciais.

 

Diz que já fez formação com o Tony Robbins e, por acaso, estou num retiro e houve uma altura em que me pediram, exatamente, para eu escrever um livro nesta dinâmica, que eu tinha tido uma situação pessoal, tal e qual como o Tony Robbins foi no ombro, no braço, eu tinha tido no pé e na perna e, sendo eu uma atleta de alta competição, ter feito esporte e balé desde os três anos, como é que eu ia aplicar todas as situações?

 

Porque disseram que eu não voltava a andar e eu ando.

 

E eu disse, não, olha, não vou escrever porque o Tony Robbins já escreveu este, para além de todos, como devem imaginar, ali tudo, a força vital, mas este é um, aliás, é um manual extraordinário porque fala sobretudo, inclusive, técnicas que ainda estão, como osanoterapia e outras técnicas que são muito naturais.

 

E tenho aqui um outro que eu gostaria de mostrar, que é um outro livro extraordinário, porque, curiosamente, é portuguesa, é Maria Gurjão Henriques, que eu vou dar autores de vários países, a Maria Gurjão Henriques, que tem um projeto que se chama Ama, e eu também tenho, mas há muitos anos e não sabíamos na altura, éramos as duas terapeutas na altura, só que o meu nome tem amor no singular e no plural, Ana Margarida Azevedo, Ama, e depois tenho o primeiro apelido do meu lado materno, que é Ana Margarida Azevedo Moura, então tenho amor no singular portanto, um dos projetos que eu tive de despertar da alma, ou o projeto Ama, tem a ver exatamente com o processo terapêutico, e tive o privilégio de trabalhar com a Maria Gurjão como terapeuta de renascimento no espaço Ama Dela em Portugal.

 

E, curiosamente, volto aqui a enrolar os meus ancestrais, porque o meu paterno esteve no Brasil, ou seja, nasceu no Brasil, a minha família emigrou com o emperador e, portanto, tenho esta conexão com o Brasil, como tenho com o resto do mundo.

 

E a Maria Gurjão, que faz um trabalho incrível, estudámos Astrologia, tive o privilégio de até ter tirado um curso no espaço dela, tem aqui o Despertar da Consciência com as Constelações Sistémicas.

 

É um livro extraordinário, no Brasil é muito desenvolvido este tema das constelações sistémicas, é aplicado em todas as áreas, e a Maria tem feito um trabalho, não só de cura da nossa história entre Portugal e o Brasil, mas faz um trabalho incrível em Portugal, como no Brasil, e este é um best-seller em Portugal, e agora que estiver, ela já me disse que até me ia dar um livro, mas eu já o tenho, e, portanto, é muito curioso.

 

Para quem não sabe o que é que são constelações sistémicas, eu aconselho a ir, porque as pessoas muitas vezes confundem o esoterismo com o lado holístico, a visão integradora do ser.

 

E depois tenho aqui referenciar a primeira mulher em Portugal que teve uma escola de Astrologia, uma das outras minhas apoiadoras, que foi Maria Flávia Monserrat, que escreveu vários livros e que via a aplicação desta Matemática do Céu, como é que ela interferia.

 

E tem um livro incrível, ela já, não está aqui conosco, mas foi aquela que me disse não, tens mesmo, vê lá, e, portanto, eu tirei vários cursos, continuo a estudar, já há mais de 30 anos, o livro chama-se Alquimia.

 

Agora, claro, que terei que falar do Eckhart Tolle, todos, do Chopra, todos os que vocês quiserem.

 

Eu participei em dois livros, já nessa altura, que eu aconselho, que é do Evolução e a Regressão, da Vera Luz, todos os livros da Vera Luz eu recomendo, e o outro é, portanto, Eu Superior, porque nós, ainda há bocadinho o Maurício estava a falar sobre isso, o que é que eu era o superior, qual é o nosso propósito de vida, o que é que vimos cá fazer e como é que vimos cá fazer.

 

E um livro expande, expande a consciência, expande o conhecimento, e não voltamos, o nosso cérebro está a estudar, não volta a ser o mesmo.

 

Mesmo que eu esteja a ler o mesmo livro, passado dez anos, eu vou encontrar uma outra história, uma outra dinâmica, completamente diferente.

 

Não sou eu que digo, a ciência estuda isso, e os resultados estão aí.

 

Gratidão, Maurício, não sei se queres mais, podia te dar mais, mas...

 

Não, está ótimo.

 

É um recado para quem nos assiste, para facilitar o acesso de todos, nós disponibilizamos os dois livros diretamente na descrição.

 

Além disso, eu convido vocês a explorarem a sessão livro no site podbrand.design.

 

Nós reunimos uma curadoria com mais de trezentos livros recomendados por nossos convidados.

 

Não deixem de conferir, e o link também se encontra aí na descrição.

 

Ana, eu tenho ainda a pergunta da nossa convidada da semana anterior.

 

Essa é uma tradição que nós temos no Podbrand, que é a única e que conecta todos os nossos convidados de uma maneira especial.

 

Luciana Lobo, que é idealizadora do Instituto Zen Câncer, que tem também uma presença em Portugal, formulou esta questão sem ter ideia de que seria você a nossa próxima convidada.

 

A pergunta dela, o que te move?

 

Isso provoca-me uma grande emoção.

 

Ela não sabia, e eu conheço a Luciana.

 

É absolutamente maravilhosa.

 

E como devem imaginar, uma das partilhas que eu fiz há pouco foi exatamente, e toda a minha família, apesar de ser muito silenciosa por um lado, muito tranquila, transitou toda de câncer.

 

Portanto, o impacto emocional é muito grande, que nós já percebemos hoje em dia isso.

 

Estava a estudar e, portanto, tornei-me uma especialista.

 

E como deve imaginar da Luciana vir essa questão, ou seja, o que me move primeiro foi a dor e a urgência de cura dos outros.

 

Hoje o que me move é uma urgência maravilhosa do momento de trazer, aqui e agora, um sorriso, a realização total de todas as pessoas, um propósito muito maior do que eu, um propósito de missão em que eu sou completamente invisível, e isso para mim é perfeitamente tranquilo, de poder conectar pessoas, emoções e sentimentos, de trazer consciência às pessoas, para que elas possam sentir esta vibração do amor, para que possam sentir estes instantes de felicidade, para que possam sentir que são merecedoras, para que possam viver nesta passagem, seja de uma hora, seja de 30, de 40, de 120 anos, mesmo que trabalhe a sua longevidade, que possam perceber que merecem viver a melhor experiência.

 

E esta exigência de ser a melhor versão de si própria, às vezes traz constrangimento e traz muito esforço, porque o corpo começa num processo natural, uma ou outro momento de vivenciar, tem uma primavera e depois tem um outono, e por isso é que eu vos digo, é apenas o amor, e esta leveza, e esta consciência que me move, e por isso eu agradeço profundamente este momento, Maurício.

 

E por fim, se você pudesse fazer uma única pergunta ao nosso próximo convidado, qual seria?

 

Michela, que para mim é mais simples e às vezes é mais desafiante de responder.

 

Qual é que é o seu propósito de vida, agora?

 

Muito bem, introspectiva pergunta, merece muita reflexão.

 

Bem, queridíssima Ana Forte, muito obrigado, foi uma alegria imensa tê-la hoje conosco, a sua profunda erudição, conhecedora de uma série de conteúdos relacionados a todo esse território da alma, digamos assim, não somente do coach.

 

Eu te agradeço muito, certamente as pessoas vão sair desse episódio com a sua versão melhorada, assim como eu.

 

Muito obrigado, de coração.

 

Maurício, eu quero te agradecer profundamente.

 

O Maurício chegou à minha vida por uma mão mágica e eu fiquei tão feliz, quero te agradecer, já quero te abraçar, porque estás do outro lado do mundo, num país que eu gostei muito de visitar, gostei muito de aprender, já se percebeu em local e quero te agradecer.

 

O teu profissionalismo, a tua disponibilidade, a tua coerência, a tua escutativa, o teu conhecimento, por isso é que eu senti que tinha que trazer uma linguagem mais simples, porque é extraordinário escutar-te.

 

Eu acompanho-te nas redes, portanto quando recebi o convite disse que já o acompanhava, portanto eu acompanho-te, foi aqui uma ressonância, acompanho-te nas redes.

 

Realmente o teu trabalho é detalhista, é um detalhe incrível e exemplar, portanto quero-te agradecer profundamente.

 

Quero desejar a todos os ouvintes, espectadores e todos aqueles que possam levar mais longe o PODBrand cada vez mais.

 

Estes conteúdos vão, tenho a certeza, porque ele traz sempre pessoas extraordinárias e por isso eu sinto-me profundamente grata e honrada, porque nem sequer me sentia nesse nível.

 

Não é por falta de conhecimento ou reconhecimento ou capacitação, mas tem a ver exatamente com o reconhecimento que eu vejo e que te quero dar.

 

Os conteúdos são extraordinários, os convidados são extraordinários e agradeço profundamente a tua dedicação a isso, porque nós os dois temos uma missão muito semelhante, feita de formas diferentes, as pessoas podem pensar que é igual, mas esta visão de criar uma comunidade mais consciente e melhor e trazer esse apoio, trazer conhecimento, trazer liberdade, capacitação, trazer... isso é uma forma de amor extraordinária e, portanto, eu quero-te agradecer tudo aquilo que tu tens feito, porque isto dá muito trabalho.

 

A produção, criar o conteúdo, enviar as questões, estudar, ainda por cima o Maurício faz um trabalho incrível que é, estuda o convidado, depois a edição.

 

As pessoas não têm a noção, e eu como sou filha de um realizador passei horas e horas e horas e dias e dias fechado ao pé do campo, a edição demora imenso tempo mas nós queremos valorizar o outro e, portanto, se o nosso olhar é um olhar de magia, de valorização e de verdade, nós queremos sempre potenciar o outro.

 

Eu queria agradecer-te imenso, Maurício, porque, de alguma forma, tu tens uma energia que hoje me fez lembrar uma pessoa muito especial na minha vida e é uma pessoa assim como tu, uma pessoa de serviço, uma pessoa de competência maior e uma pessoa que tem uma forma muito serena e extraordinária de dar o melhor aos outros.

 

Portanto, gratidão por todos os teus projetos, gratidão profunda e muito obrigada por me teres dado, no fundo, a este tempo todo, mas são apenas um frame na tua vida e eu tenho a certeza que ainda te vou ver receber um prémio lá à frente, não tenho nenhuma dúvida.

 

Eu fico lisonjado com as tuas palavras, é um incentivo que me inspira a continuar a fazer o que eu gosto, aprender e trazer conhecimento para as pessoas.

 

Muito obrigado, tu agora faz parte desta comunidade, como tu chamastes, e sonhadores e fazedores que têm um objetivo lindo de ajudar as pessoas a alcançarem sua melhor versão.

 

Muito obrigado, Ana Forte, até breve!

 

Olha, e este sorriso agora é de sonho, eu agora já estou a sonhar outras coisas, então, gratidão e até breve, gratidão a todos, muito obrigada, muito obrigada, Maurício!

 

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Nos vemos no próximo episódio, aqui no Podbrand, o podcast do design.

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